São Sebastião do Caí, Rio Grande do Sul, Brazil

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uma escrita para a língua Hunsrickisch: qual o melhor caminho?


Interessante texto escrito e publicado no Jornal Biguaçu em Foco neste dia 2 de Maio de 2011, onde o Jornalista Ozias Alves Jr analisa os meandros da língua hunsrickisch e o que está acontecendo para ela não estar evoluindo como deveria. Aqui tem algumas respostas.

 Interessante artikel wo geschrib geb is un publikead geb is in de tsaitung Biguaçu em Foco hait, am tswette Mói 2011, wo de Jornalist Ozias Alves Jr di schwirichkhéde des hunsricka chprooch unasuucht fa sihn was do am passire is das de chprooch net so foa geht alls wi ea sollt. Do hia honn ma etliche antwotte.

Uma escrita para a língua Hunsrickisch: qual o melhor caminho?

Ozias Alves Jr



Se ficar ouvindo os “Doutores”, resgate do Hunsrück não sairá do lugar



POLÊMICA- Na edição de quarta da semana passada (27/04), publiquei o artigo intitulado “Uma Escrita para o Hunsrück: Marcando Bobeira”. Dirigido ao secretário de educação de Antônio Carlos, Fábio Egert, e ao vereador Altamiro Kretzer (PT), autor do projeto de lei aprovado em setembro do ano passado transformando o Hunsrück no segundo idioma oficial daquele município, o artigo visou levantar uma questão importante: se a gente ficar dando importância a instituições universitárias, não sairemos do lugar.

Explico-me melhor:  Fábio Egert disse-me, en passant, que a prefeitura estava negociando com o IPOL (Instituto de Políticas Linguísticas) um projeto para a elaboração de pedagogia e escrita para o idioma.

Até aí, nada demais. Afinal, como o Hunsrück já é o segundo idioma oficial da municipalidade de Antônio Carlos, é preciso avançar e a meta é oferecer um dia alfabetização neste idioma nas escolas públicas daquela cidade.

Então, Fábio falou que o preço do trabalho (ou do início do mesmo) estava entre R$ 20 mil ou R$ 30 mil, não me recordo direito. Humm! Também nada contra, mas espera aí: entidades universitárias não levam a lugar algum.

Não estou querendo entrar em polêmica, mas já entrando fundo na mesma, o fato é que já existe uma cidade como Santa Maria do Herval, situada no norte do Rio Grande do Sul, onde há um ativo movimento em prol do resgate do idioma Hunsrück, onde o idioma já é por lei também cooficial daquela municipalidade e, em 2012, já estão implantadas as primeiras classes de alfabetização nessa língua. Além disso, eles já têm uma escrita bem estabelecida para o idioma. Trocando em miúdos: lá o trabalho está bem avançado.

Por outro lado, aqui na comarca de Biguaçu (SC), o movimento patina sem sair do lugar por um motivo bem simples: nem sequer foi escolhido o sistema de escrita.

Professor Gilvan Müller de Oliveira, presidente do IPOL, é contra o sistema de escrita elaborado pela dra. Ursula Wiesemann, adotado pela cidade de Santa Maria do Herval (RS). Respeito sua posição, mas para fins práticos, o melhor sistema para Antônio Carlos é adotar a escrita de dra. Ursula. Os motivos são óbvios: é simples, prático, não precisa ser ensinado e é GRATUITO.



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Temos de ser mais práticos para sair do “atoleiro”



REFLEXÃO- Temos de tomar muito cuidado com universidades. Eles falam bonito, cheio de citações aqui e acolá, mas têm um grave defeito: não são práticos e custam caro.

O assunto dá um livro, mas tentando resumir em rápidas palavras: o pessoal de universidade está mais preocupado em produzir dissertações de mestrado e teses de doutorado do que em questões práticas.

Dou um exemplo. Existe um professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul chamado Cléo Altenhofen. Este cidadão é considerado o maior especialista no idioma Hunsrück. Em 1996 ele publicou sua tese de doutorado, um calhamaço intitulado “Hunsrückisch in Rio Grande do Sul. Ein Beitrag zur Beschreibung einer deutschbrasilianischen Dialektvarietät im Kontakt mit dem Portugiesischen” (Tradução: O Hunsrück no Rio Grande do Sul: Descrição de uma variedade dialetal alemã em contato com o português).

Este professor, muito ligado ao citado professor Gilvan Müller de Oliveira, faz parte de um grupo de “especialistas” que defende uma escrita para o idioma com poucas variações com relação à escrita tradicional alemã.

Bonito, ótimo e maravilhoso. Mas espera aí. O que de prático o professor Altenhofen trouxe para as comunidades falantes de Hunsrück? Por acaso, já publicou um livro explicando sua escrita e distribuiu às comunidades? Já escreveu um dicionário tão necessário para o desenvolvimento da pedagogia desse idioma? Já traduziu algum livro de literatura interessante nesta língua, que a domina muito bem certamente, para incentivar o aparecimento de “bibliotecas” neste idioma?

Essa turma produz calhamaços e mais calhamaços de estudos, mas nada de prático para ajudar as comunidades Hunsrücker a desenvolver o uso escrito do idioma e outras atividades necessárias para sua divulgação.



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Por que não apostar numa parceria com a Equipe Hunsrik?



FOCO CERTO- Resumindo tudo: se Antônio Carlos não der ouvidos a esses “especialistas” etc e tal e partir para a praticidade: aliar-se com a Equipe Hunsrik, certamente o resgate do idioma aqui em Santa Catarina poderá deslanchar-se.

Em primeiro lugar: Antônio Carlos não tem livros didáticos em Hunsrück. Como Santa Maria do Herval já está desenvolvendo alfabetização em 2012 neste idioma, os livros didáticos que eles estão elaborando servirão perfeitamente aqui em Santa Catarina.

A equipe Hunsrik está traduzindo a Bíblia para o alemão nativo e esta deverá, se der tudo certo, estar pronta em 2012. Se adotarmos a escrita simplificada, a Bíblia produzida por eles terá aqui um bom mercado de circulação.

As comunidades Hunsrücker de Antônio Carlos e Santa Maria do Herval poderão ter importante intercâmbio cultural se as cidades unirem-se em torno de uma escrita comum simplificada.

E outro detalhe: a escrita simplificada não requer estudo prévio. É de fácil assimilação. A escrita proposta pelos “especialistas” requer escola, estudo, preparação.

Trocando em miúdos: se não partimos para coisas práticas e perder o foco certo e direto ao objetivo, não iremos a lugar algum.



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Cronista fez mais pela divulgação do Hunsrück do que muito “doutor”




Pio Rambo: escritor que divulga o alemão nativo.




OBJETIVIDADE- O escritor Pio Rambo, um cronista em Hunsrück que escreve tanto para este jornal quanto para o jornal de sua cidade natal, São Sebastião do Caí, situado ao norte do Rio Grande do Sul, escreveu: “Artigo pertinente e interessante este que você escreveu. Só, acredito que faltou uma quarta proposta da escrita do hunsrick, a qual eu defendo, que é baseada nas regras de acentuação e pronúncia como o é o nosso Português, já que todos os falantes de hunsrickisch sabem ler e escrever o português, o que facilita deveras o aprendizado.

Não entendo por que há tanta rejeição a esta ideia, se eu escrevo desta forma há mais de 20 anos e tenho seguidores no mundo inteiro que me lêem e revivem todos os bons tempos de infância quando só sabiam falar esta língua.

Talvez seja porque até hoje fiz tudo de graça, nunca ganhei um centavo por me dedicar inteiramente a esta causa e não tenho nenhum Doutor ou Catedrático do meu lado. Mas sei que meu trabalho tem a recompensa naquela parcela da população que lê o jornal no interior e que aos poucos está entrando na internet e, desta maneira consegue me seguir mais de perto.”



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Equipe Hunsrück salienta o trabalho prático em prol do idioma




Solange Hamester Johann: líder da Equipe Hunsrik.



TRABALHO- A líder da Equipe Hunsrik, uma entidade que visa a preservação da língua Hunsrik em Santa Maria do Herval, enviou o seguinte artigo: “Já disse essa frase, acredito que vás lembrar: acertaste no âmago da questão: muuuuiitos e caaaaros estudos, que ficam arquivados e a língua/fala Hunsrik continua desaparecendo.

Somos criticados apenas por professores do Hochdeutsch (Alemão Oficial),  mas o povo está gostando muito. Pelo menos estamos transformando nosso trabalho em PRÁTICA e, o mais importante: obtendo resultados.

Há dois anos fizemos um projeto com o padre daqui e lemos todas as passagens de Páscoa nas 13 igrejas de Santa Maria do Herval. Este ano fomos chamados novamente, pois o resultado entre o povo foi extraordinário, tanto que desde aquela data o padre sempre acrescenta o hunsrik em suas falas nas igrejas.

O padre de Morro Reuter (uma cidade próxima a Santa Maria do Herval) também quer fazer o mesmo, mas ainda não temos pessoal suficiente.

As feiras do livro dos municípios vizinhos já aguardam nossa participação com os nossos lançamentos.

Desde novembro estou fazendo um "comentário" semanal na rede AHAI = a  Hora Alemã (distribuída para 20 rádios do sul do país) e recebo inúmeras manifestações de ouvintes que se alegram ao ouvir sua língua mãe.

Desde o início de março participo de um programa de rádio em Novo Hamburgo, Rádio ABC900 AM, com três horas de duração, onde também recebemos muitas ligações de ouvintes, que se congratulam conosco pela fala em Hunsrik.

Agora recebi convite da Rádio Herval, recém inaugurada, para fazer programa semanal. “



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Se esperar pelos “Doutores”, o Hunsrück vai acabar de uma vez



PRATICIDADE- Solange continua: “Que tal nos convidar para a Feira do Livro de Antônio Carlos e Biguaçu? Que tal nos pagar $ 4.000,00(quatro mil reais) pelo seminário, em vez de $ 30.000,00 por estudos que não trarão resultados PRÁTICOS?

A escrita da Dra. Ulla (Ursula Wiesemann) não traz prejuízos porque pode ser aprendida concomitantemente com a alfabetização do português, pois usa QUASE todo este alfabeto.

A "polêmica" que levantaste não terá fim, mas enquanto isso o Hunsrik estará desaparecendo, não lentamente, mas a passos largos.

Nosso patrocinador para o pequeno dicionário escolar que recebeste aqui na feira de novembro fez 10.000 unidades, que já são poucas, de tantos solicitantes: acredito que isso mostra o imenso interesse das pessoas em manter sua língua mãe.

Ozias. Não te prendas a convenções. Dê uma olhada no tema patrimônio cultural (Material e imaterial), que é mutável.

A tarefa do Projeto Hunsrik e a TUA é manter viva a língua, não importa o que os outros achem, sendo método UFRGS, UFSC, Gilvan, Cléo ou Wiesemann.

Se esperarmos pela decisão deles, não teremos mais o que salvar.”



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TRADUÇÃO PARA O HOCHDEUTSCH FEITA PELO DR. GOOGLE:

Uebersetzung (Google)

 
was der beste Weg ist: Ein in den Hunsrück Sprache zu schreiben?




Ozias Alves Jr



Wenn Sie das Ohr bekommen "Ärzte" Rettung Hunsrück bewegt sich nicht




Kontroverse Die vierte Ausgabe der letzten Woche (27/04) veröffentlichte die Artikel mit dem Titel "Ein Schreiben für Hunsrück: einen Fehler machen." An den Generalsekretär der Bildungs ??von Antonio Carlos, Fabio Egert und Stadtrat Altamiro Kretzer (PT), Verfasser des Gesetzentwurfs im September vergangenen Jahres verabschiedeten die Umwandlung der Hunsrück in der zweiten Amtssprache dieses Landes, war das Papier auf eine wichtige Frage stellen: wenn wir was wichtig halten zu akademischen Institutionen, werden wir nicht von der Stelle.

Lassen Sie mich erklären: Fábio Egert hat mir gesagt, en passant, daß die Stadt wurde mit IPOL (Institut für Linguistik Policies) ein Projekt für die Entwicklung von Lehr-und Schreiben für die Sprache zu verhandeln.

So weit, sonst nichts. Denn, wie der Hunsrück ist die zweite Amtssprache der Gemeinde Antônio Carlos, mehr benötigt wird und das Ziel ist, bieten sich eines Tages diese Sprache Alphabetisierung in den öffentlichen Schulen dieser Stadt.

Also, sagte Fabio dass der Preis der Arbeit (oder den Anfang davon) zwischen $ 20.000 oder $ 30.000, war nicht recht erinnere. Hmm! Auch nichts gegen sie, aber warten Sie eine Minute: Universität Entitäten nicht überall führen.

Ich bin mir nicht fehlen, in Streit zu bekommen, aber schon immer in ihn tief, ist die Tatsache, dass es bereits eine Stadt wie St. Mary's Herval, im Norden von Rio Grande do Sul, wo es eine aktive Bewegung für die Erlösung der Sprache Hunsrück wo die Sprache schon ist das Recht dieses Gemeinde und auch cooficial im Jahr 2012 sind bereits die ersten Alphabetisierungskurse in dieser Sprache bereitgestellt. Außerdem haben sie schon geschrieben gut für die Sprache etabliert. Kurzum: Es gibt sehr weit fortgeschritten ist.

Auf der anderen Seite, hier in der Grafschaft Biguaçu (SC), die Bewegung ohne Patina Stadt aus einem einfachen Grund: es war nicht einmal die Schrift gewählt.

Professor Gilvan Müller de Oliveira, Präsident von IPOL ist gegen die Schrift von Dr. Ursula Wiesemann, von der Stadt Santa Maria nahm dies Herval (RS). Ich respektiere Ihre Position, aber für praktische Zwecke das beste System zu verabschieden ist Antonio Carlos schriftlich dr. Ursula. Die Gründe liegen auf der Hand: es ist einfach, praktisch, braucht nicht gelehrt werden und ist kostenlos.



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Wir müssen mehr auf die praktische "Sumpf" verlassen



Reflexion "Wir müssen sehr vorsichtig sein mit Hochschulen. Sie sprechen hübsch, voller Zitate hier und da, haben aber einen schweren Fehler: Es ist nicht praktikabel und teuer.

Das Thema gibt ein Buch, sondern versuchen, in kurzen Worten zusammenfassen: Das Personal der Universität ist mehr mit der Produktion von Diplomarbeiten und Dissertationen als in praktischen Dingen betroffen.

Um ein Beispiel zu geben. Es ist Professor an der Universidade Federal do Rio Grande do Sul namens Cleo Altenhofen. Diese Bürger gilt als führender Experte in der Sprache Hunsrück. Im Jahr 1996 veröffentlichte er seine Doktorarbeit, ein Wälzer mit dem Titel "Hunsrückisch in Rio Grande do Sul Ein Beitrag zur Beschreibung Einer deutschbrasilianischen Dialektvarietät im Kontakt mit DM Portugiesischen" (Übersetzung: Hunsrück in Rio Grande do Sul: Beschreibung eines deutschen Dialekt Vielfalt in Kontakt mit dem Portugiesisch).

Dieser Lehrer, ganz in der oben genannten Lehrer Gilvan Müller de Oliveira verbunden ist, ist Teil einer Gruppe von "Experten", plädiert für eine geschriebene Sprache mit wenigen Änderungen im Vergleich zu den traditionellen deutschen Schrift.

Schön, groß und wunderbar. Aber warten. Was der Professor für praktische Altenhofen brachte den Hunsrück sprechenden Gemeinden? Übrigens hat ein Buch zu erklären sein Schreiben veröffentlicht und an Gemeinden? Er hat geschrieben Wörterbuch als notwendig für die Entwicklung der Pädagogik der Sprache? Übersetzt hat ein Buch mit interessanter Literatur in dieser Sprache, die wirklich sehr gut beherrscht, um das Entstehen von "Bibliotheken" in dieser Sprache zu fördern?

Diese Klasse erzeugt Berge an weitere Studien, aber nichts praktisch, um die Gemeinden zu entwickeln Hunsrück den Einsatz von Schriftsprache und andere Aktivitäten, die für ihre Verbreitung.



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Warum nicht in einer Partnerschaft mit dem Team Hunsrik investieren?



FOCUS RECHTS-Summe alles zusammen: die Verbündeten mit Team Hunsrik sicherlich die Rettung der Sprache hier in Santa Catarina einrichten können: wenn Antonio Carlos gilt nicht für die "Experten" und so weiter und so weiter und sich für die Bequemlichkeit zu hören.

Erstens: Antonio Carlos hat keine Lehrbücher im Hunsrück. Wie Herval Santa Maria ist bereits dabei, Alphabetisierung in dieser Sprache im Jahr 2012, die Lehrbücher entwickeln sie wird auch hier in Santa Catarina zu dienen.

Das Team ist Hunsrik Übersetzung der Bibel in deutscher Muttersprache und das sollte, wenn alles gut geht, werden im Jahr 2012 fertig. Wenn wir die vereinfachte schriftlich zu erlassen, produziert die Bibel von ihnen werden hier einen guten Markt Bewegung.

Hunsrück Gemeinden Santa Maria und Antonio Carlos do Herval können wichtige kulturelle Austausch haben, wenn die Städte zu vereinen, um ein gemeinsames geschrieben vereinfacht.

Und noch ein Detail: eine vereinfachte Schrift erfordert keine vorherigen Studie. Es ist leicht zu assimilieren. Eine schriftliche Vorschlag der "Experten" erfordert Schule, Studium, Vorbereitung.

Kurz: wenn die Dinge nicht starten zu konzentrieren und zu üben und das richtige Ziel zu verlieren, werden wir nicht überall zu bekommen.



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Chronist hat mehr für die Verbreitung des Hunsrücks, die viel "Doktor"



Pio Rambo: Schriftsteller, die deutsche Muttersprache veröffentlicht.



OBJEKTIVITÄT Pius Rambo-Der Schriftsteller, Kolumnist, der sowohl im Hunsrück schreibt diese Zeitung wie die Zeitung von seiner Heimatstadt Sao Sebastiao do Cai, nördlich von Rio Grande do Sul, schrieb: "Dieser Artikel interessant und relevant für Sie geschrieben haben. Nur, ich glaube, er verpasste eine vierte Vorschlag schriftlich hunsrick, für die ich eintrete, die sich auf die Regeln der Akzent und Aussprache basiert, wie es unsere Portugiesisch ist, da alle Lautsprecher hunsrickisch lesen und schreiben Portugiesen, die wirklich erleichtert das Lernen.

Ich verstehe nicht, warum es so viel Ablehnung dieser Idee, wenn ich schreibe, auf diese Weise mehr als 20 Jahren und haben Anhänger weltweit, die mich lesen und erleben Sie all die guten Zeiten der Kindheit, wenn sie nur sprechen kann diese Sprache.

Vielleicht ist es weil ich heute alles getan kostenlos, nie einen Pfennig pro gewann widme mich ganz auf diese Sache und haben keinen Doktor oder Professor auf meiner Seite. Aber ich weiß, dass meine Arbeit die Belohnung in dem Teil der Bevölkerung hat eine Zeitung liest, dass im Inneren und wird langsam in das Internet und damit in der Lage, mir genau zu verfolgen. "



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Team Hunsrück betont die praktische Arbeit zur Unterstützung der Sprache



Solange Hamester Johann: Teamleiter Hunsrik.

WORK-Der Anführer des Teams Hunsrik, eine Wohltätigkeitsorganisation, die der Sprache am St. Mary's Hunsrik Herval bewahren will, schickte im folgenden Artikel: "Ich habe gesagt, dieser Satz, Ich glaube, Sie gehen nicht vergessen: immer ans Eingemachte: muuuuiitos caaaaros und Studien, eingelegt wurde und die Sprache / Rede Hunsrik weiter zu verschwinden.

Wir haben gerade kritisiert Lehrer Hochdeutsch (Deutsch veröffentlicht), aber die Leute genießen es sind. Zumindest sind wir der Umsetzung unserer Arbeit in der Praxis und vor allem das Erzielen von Ergebnissen.

Vor zwei Jahren haben wir ein Projekt mit dem Pfarrer hier und lesen Sie alle Stellen des Osterfestes in 13 Kirchen Santa Maria del Herval. Dieses Jahr waren wir wieder, weil das Ergebnis war außergewöhnlich unter den Leuten genannt wird, so dass seitdem der Vater immer fügt hunsrik in ihren Reden in Kirchen.

Pater de Morro Reuter (eine Stadt in der Nähe der Santa Maria Herval) will auch das gleiche zu tun, aber wir haben nicht genug Personal.

Buchmessen in benachbarten Gemeinden bereits erwarten unsere Teilnahme mit unseren Veröffentlichungen.

Seit November mache ich ein "Kommentar" aus dem Netz wöchentlich AIHA = Time Deutsch (verteilt auf 20 Radiostationen in den Süden des Landes) und ich erhalte viele Ausdrücke der Hörer, die gerne Ihre Muttersprache hören sind.

Seit Anfang März bin ich in einer Radiosendung in New Hamburg, ABC900 AM Radio teilnehmen, mit drei Stunden lang, wo er auch viele Anrufe von Hörern, die uns erlaubt, indem er über Hunsrik.

Nun erhielt ich Einladung von Radio Herval, neu geöffnet, um wöchentliche Show machen. "



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Wenn Sie warten, bis der "Doktor", wird der Hunsrück wieder beenden


KOMFORT-Solange fährt fort: "Was, wenn wir einladen, um die Buchmesse und Antonio Carlos Biguaçu? Was, wenn wir $ 4,000.00 (viertausend Dollar) zahlen für das Seminar statt $ 30,000.00 für Studien, die nicht bringt konkrete Ergebnisse?

Das Schreiben von Dr. Ulla (Ursula Wiesemann) nicht schadet es gleichzeitig mit Alphabetisierung in portugiesischer Sprache gelernt werden kann, wie es die meisten Anwendungen dieses Alphabet.

Die "Kontroverse" Sie erhoben wird kein Ende sein, aber mittlerweile die Hunsrik verschwindet, nicht langsam, aber sprunghaft.

Unser Sponsor für die Schule, die wenig erhalten hier auf Donnerstag November Wörterbuch gemacht 10.000 Einheiten, die nur wenige, so viele Bewerber sind, glaube ich, dies zeigt das enorme Interesse der Menschen zu ihrer Muttersprache zu erhalten.

Ozias. Nicht Geschenk der Konventionen. Werfen Sie einen Blick auf das Thema des kulturellen Erbes (materiell und immateriell), die veränderbar ist.

Die Projektaufgabe Hunsrik und TUA ist lebendig die Sprache, egal was andere denken und Verfahren UFRGS, UFSC, Gilvan, Cleo oder Wiesemann halten.

Wenn wir für ihre Entscheidung zu warten, werden wir nicht zu retten. "

33 comentários:

  1. Fico extremamente feliz que o Hunsrückisch esteja começando a ser protegido e gostaria de afirmar que , em minha humilde opinião,é ela uma língua germânica em si mesma (no sentido linguístico de pertencer ao tronco germânico,como todas as outras desta família : Holandês, Frísio,Dinamarquês ,etc,além das diversas regionais ainda em luta por reconhecimento oficial ). Na verdade,ao usarmos Deutsch anteposto ao seu nome,implicamos com isso uma certa dependência cultural do Hoch, o que na verdade não existe,por ser o Hunsrückisch bem mais antiga que a língua que conhecemos como Alemão oficial (Hoch Deutsch ),que foi muito racionalizada , artificialmente influencidada pela norma,no século 19.Concordo, contudo, com a simplificação da ortografia para ela ,pois ,na luta por um sistema ortográfico único,o céltico britônico Córnico passou literalmente décadas para finalmente ter um sistema ortográfico aceito há poucos anos (havia três ou quatro competindo na prática),o que em muito atrasou o renascimento de tal (linda) língua britônica na Cornualha.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Comecei a ler o artigo da Wikipedia sobre o idioma no link http://pt.wikipedia.org/wiki/Riograndenser_Hunsr%C3%BCckisch
    e notei que há significativo número de verbos portugueses adaptados à fonética e estrutura do idioma Hunsrückisch.Isso (além dos vários vocábulos de origem portuguesa e indígena adotados) poderia prejudicar a preservação do léxico original,trazido pelos imigrantes Hunsrückler.A meu ver,tal fenômeno poderia até reforçar os estereótipos alimentados pelos que tentam relegar o idioma à condição de dialeto do Alemão oficial (Hoch), ainda mais por serem estes empréstimos típicos da cultura brasileira e não da européia, da qual ele vem - o que,por outro lado,seria visto por muitos intelectuais de esquerda até como um valor positivo,por assinalar legítima brasilidade e,portanto,parte até da própria história nacional.
    Contudo,seria esta uma história mais de aculturação que de preservação de fato, como se deu com muitas culturas indígenas .Aquele discurso acadêmico de que a alma de uma língua está na sua fonética e em sua estrutura gramatical , e não no seu léxico , poderia ,neste caso, até levar à significativa perda do precioso léxico Hunsrücklisch ,já que com certeza os imigrantes não falavam "capienen " nem "chegen " ou outros verbos do Português assim criados,como mostra o artigo referido.Tal acúmulo perigoso de híbridos linguíticos ( e de empréstimos ),distancia cada vez mais o idioma de suas raízes,e me pergunto,a norma não deveria servir também para preservar tal patrimônio cultural (o léxico ) ? Se há de se estudar o idioma nas escolas,por que não tentar resgatar os verbos Hunsrücklisch originais - por pesquisa entre os mais idosos,ou talvez por meio de algum registro na região de onde vieram, da época da imigração ? Fico aqui torcendo para que o Hunsrückisch ,além de ser ensinado em escolas como segunda língua oficial das comunidades que o falam,também possa ser resgatado no que perdeu, e seja preservado em toda sua beleza,que só pode realmente existir na originalidade,na fidelidade às suas raízes linguísticas.
    E que o discurso acadêmico conivente com a opressão cultural dominante fique com a racionalização fria da "letra morta " mas deixem o povo preservar sua alma na vida diária !

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  4. http://www.youtube.com/watch?v=QsZJsmOV9Qc

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  5. Procurei por algo como este blog, durante muito tempo!
    Sempre fui fascinado, pela cultura alemã, principalmente a nossa.
    Porém é muito difícil, encontrar algo concreto, e completo, como este blog.
    As informações que aqui estão, são muito importantes, para que não se apague, a história, e o idioma deste povo magnifico, que ajudaram a construir o que hoje chamamos de casa.
    Descobri a pouquissimo tempo, que descendo por parte da minha avó materna.
    Seu sobrenome era Leopold, não sei ao certo se é da região Hunsrückisch, só consegui descobrir que o primeiro registro com este nome, foi justamente na região de São Leopoldo.
    O senhor tem este conhecimento, de mais ou menos saber, pela grafia do nome, a região a que pertenceu ?
    E minha outra dúvida é a seguinte, já ouvi falar no idioma Plattdüütsch, gostaria de saber se é o mesmo Hunrückisch ? Por que a região Hunsrück na alemanha faz fronteira com Luxemburgo e Bélgica, dizem que a maior parte dos alemães daqui, vieram de lá.
    Ah e para encerrar, gostaria de agradecer, e pedir que mantenha este blog, pois pelo menos eu, posso lhe assegurar que vou estudar por aqui.
    hehehe, Obrigado Bruno M

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  6. OLá Bruno.
    Bem vindo ao meu blog. E comentários como o seu fazem com que eu tire o tempo (pois estes posts tomam muuuuuuito tempo, principalmente para gravar o que está escrito)e continue alimentando com mais e mais textos, sempre acompanhados das gravações.
    Sobre suas perguntas, quanto ao sobrenome, sugiro deixar sua pergunta no site http://www.brasilalemanha.com.br/portal/index.php?p=mural&id=48 onde mais facilmente alguém pode lhe informar. Não tenho grandes conhecimentos sobre a genealogia dos nossos imigrantes.
    Sobre o Plattdüütsch, erroneamente em anos passados se dizia que o hunsrickisch era platdaitsch. Esta denominação é do alemão Pomerano que era praticado no noroeste alemão. O hunsrickisch, sendo do sudoeste, tem pequena influência do francês em alguns termos e construções de frases.

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  7. Bom dia, Bruno!

    Para complementar: sobre a variedade linguística Plattdüütsch, há algo aqui:
    http://de.wikipedia.org/wiki/Plattd%C3%BC%C3%BCtsch

    No que se refere ao sobrenome Leopold, meu dicionário diz que esse novo é uma variante de Leupold. E sua trajetória etimológica, a seguinte:
    ''Leupold: aus dem gleich lautenden Rufnamen (liut + bald) entstandener Familienname. Aus dem alten deutschen Rufnamen Liutbald sind neben Leupold auch die Familiennamen Leibold, Leipold(t), Leopold, Lippold, Liebold, Liebeld hervorgegangen.'' (Duden, 2005. Familiennamen: Herkunft und Bedeutung [von 20000 Nachnamen)

    Não é a resposta à tua pergunta específica, mas o que abunda não prejudica!

    Aih al en kude Samxtah!
    Adelar

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  8. Como é mesmo que chamamos diariamente nossa língua?

    O Ozias Alves Jr. escreveu em seu artigo acima o seguinte:

    "Se ficar ouvindo os “Doutores”, resgate do Hunsrück não sairá do lugar"

    Certíssimo, no que se refere aos "Doutores". Somente o nome 'Hunsrück' não me soa familiar! Na minha região - Vale do Caí - costumamos falar 'Taitx' (escrevendo em Porguês: Taitch) e somente poucos dos meus conhecidos saberiam dar algum significado para o termo 'Hunsrik'. Meus conhecimentos do dia-a-dia parecem ser confirmados pelos estudos feitos até o momento.

    Exemplos 1 (colônias velhas):
    Numa das primeira colônias alemãs, especificamente no município de São José do Hortêncio, foi feito um estudo de doutorado por Virginia Sambaquy-Wallner (1998) "A língua alemã em São José do Hortêncio - RS". Ela transcreveu boa parte das suas entrevistas e acrescentou-as a sua publicação. Pois bem: nesses textos transcritos, nenhum dos falantes usa a palavra 'Hunsrück' ou qualquer derivação dela. Os falantes usavam quase sempre (84 vezes) o termo 'Taitch', que ela transcreveu como 'Daitsch', e somente uma vez 'Platt-Daitsch'. Ou seja, exatamente como se fala na minha comunidade.

    Exemplos 2 (colônias novas):
    O mesmo se pode ver na região das chamadas colônias novas, onde Ciro Damke (1997) fez seu estudo de doutorado pelo método quantitativo no município de São Paulo das Missões. Dos seus 150 entrevistados, 137 responderam que falam '(Platt-)Taitch'. Os restantes 13 responderam que o nome da sua língua materna é 'Huntstaitsch', 'Fakheattaitsch', 'Fatórpnesprooch', 'Abgefalnesprooch', 'Heketaitsch' ou 'Hunsrück' (este último termo, segundo ele, foi usado entre outros pelos seguintes doutores em suas obras, como denominação da nossa língua:
    Müller (1981, p. 53), Staub (1983, p. 35), Müller (1984, p. 73), Altenhofen (1996, p. 4).

    Parece que nossos 'especialistas' se dão ao direito de assumir a posição de um patrão, dando ordens e impondo novas realidades, como se fôssemos seus escravos, como se eles não fossem pagos com nosso dineheiro (público)! Nossos antepassados vieram das mais variadas regioes da fala alemã (e não só dessa) da Europa. Cada um de nós tem pais avós, primos etc. com essas origens variadas e nos alegra que seja assim! Gostamos de todas as partes que deu origem a nossa comunidade e a sua língua. E o povo, abençoado com uma sabedoria que mais parece divina, batizou sua língua - como os dados dos próprios doutores demonstram - com um termo elegante e neutro em termos de marcas regionais: Taitx. Algo fantástico que muitas outras comunidades linguísticas, divididas por facções étnicas, não conseguem ver realidade nem mesmo em seus sonhos. E nós aqui, expostos a certos 'doutores' (há exceções!), cuja falta de profissionalismo e cuja falta de sabedoria humana ameaça destruir o que a comunidade alemã do Brasil tem de valor comum mais sagrado: o nome da sua língua. Será que o desprezo e a perseguição das décadas passadas já não foram uma barbaridade grande o suficiente?

    (Continuação ... )

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  9. (... continuação!)

    O doutor Altenhofen (1996) foi ainda mais longe, usando um método altamente seletivo, escolhendo somente comunidades/informantes que respondessem ser falantes do "Hunsrück". Se os dados do Ciro e da Virginia forem consistentes, o Altenhofen deve ter procurado muito para encontrar seus informates do "Hunsrückisch" e excluído mais de 90% dos contatos. Se um especialista desses afirmar depois que seus dados são representativos de toda a comuidade linguística, ficar com pelo menos um pé atrás é o mínimo que podemos fazer! Vejam nas palavras do próprio:

    "Am ausgewählten Belegort wurde als erstes nach der ortsüblichen Bezeichnung der lokalen Varietät gefragt. Das Kriterium für die Bestätigung des Belegortes war die Antwort der Befragten, daß sie Hunsrückisch sprächen." (Altenhofen, Cléo 1996, p. 79)

    Temos,portanto, fortes motivos para abrir ficar de olhos abertos quando os 'doutores' estiverem na jogada!

    Abraços
    Adelar

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  10. Prezado Adelar,
    Gostei do que escreveu. Muito esclarecedor principalmente por sempre ter havido esta dúvida entre nós, descendentes, do nome de nossa língua. Eu me criei ouvindo sempre falar em hunsricka taitch. E quando criei este blog, procurei dar um nome que trouxesse as pessoas interessadas em nossa língua materna até ele. A internet é muito seletiva e dependendo do nome do site ou blog, ele fica perdido no meio de milhões de sites que existem. Por isso o nome de Lingua Alemã Hunsrickisch - Deutsche Hunsrücker.
    Grande abraço e obrigado por colaborar para abrilhantar este post.
    Pio

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  11. Existe alguma apostila para quem deseja aprender Hunsrickisch?

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  12. A maior parte do que existe escrito em hunsrickisch está na internet mesmo, prezado leitor.

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  13. Aos amigos encontrei material escrito em Hunsrickisch neste site:
    http://www.jw.org/hrx/
    e em outros 721 idiomas...

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  14. Para quem quiser a tradução em português, é só digitar:
    http://www.jw.orge/pt/
    No canto superior direito pode selecionar 722 idiomas inclusive Talian e Italiano

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  15. Em minha postagem de 23 de março de 2015 saiu um erro pelo que peço desculpas, segue o correto para quem quiser ler em português:
    http://www.jw.org/pt/

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  16. Gostaria de saber se alguém tem as apostilas que são usadas para ensinar o Hunsrik até na 4ª série. Ou onde posso adquiri las.
    obrigado.

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  17. Olá Pio!
    Sou mestranda na área de Políticas Linguísticas para Minorias Linguísticas, pesquiso sobre as línguas faladas em Santa Catarina, porém concordo em muito com o que voce escreveu. Aos acadêmicos, como voce diz "Doutores" cabe ao meu ver descrever a situacao e dar voz aos falantes das línguas, e quem sabe contribuir para a comunidade como por exemplo com a producao de material didático. Voce está certíssimo quanto a relacao de praticidade. A academia deveria se aproximar da populacao falante no sentido de levarem propostas práticas, e nao apenas buscar informantes para suas teses e artigos que servem apenas alimentar seus egos em apresentacoes de congressos.

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    1. Obrigado pelo comentário. Achei ele muito interessante.

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  18. Olá. Eu gostaria de saber se há um curso de Hunsrickisch no Brasil? Qualquer um pode cursar? Obrigado.

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    1. Que eu saiba não existe especificamente um curso de hunsrickisch no Brasil. Somente o que é distribuido nos blogs

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  21. Bom dia,
    aí em cima, no meio dos demais comentários, eujá tinha feito comentários e citações sobre a opinião de doutores sobre a língua alemã falada no (Sul do) Brasil. Quero reforçar o que afirmei acima com mais uma citação, para ressaltar mais uma vez a distância que os doutores impõem contra a realidade linguística do povo. Ciro Damke declara abertamente adotar um nome para a língua que nada tem a ver com a denominação que os falantes mesmos usam diariamente, como se o povo não tivesse o direito de dar nome a sua própria língua. Damke a chama de "Brasildeutsch". Ele tenta justificar isso pela "mistura" que o alemão nosso faz com elementos do português brasileiro. Ora, todas als línguas tem empréstimos, e eu não saberia porque se precisaria castigar exatamente a nossa língua com um palavrão artificial como Brasildeutsch.

    (continua...)

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  22. (continuação...)

    A língua alemã dita "padrão" na Alemanha está toda impregnada de elementos do Latim, do Grego, do Francês, etc. e atualmente há bastante vassalos por lá tentando retorcer a boquinha para pronunciar uma enxurrada de empréstimos da hierarquia que fala inglês - chega a ser redículo. Onde ha contatos entre comunidades linguísticas, ha (inter-)influências linguísticas, o que significa que não há línguas "puras". O que salta aos olhos é que, dependendo da língua em questão, os empréstimos são festejados ou combatidos como inço. Os linguistas doutores estão muito propensos a se deixarem usar pelos que se consideram os donos do mundo, porque é mais fácil aparecer na vitrine quando se opta por aliarse aos que tem recursos para fazer política linguística global do que ao defender os direitos humanos e contitucionais da própria comunidade de fala.

    Se o alemão falado no Brasil precisa ser denominado "Brasildeutsch", por ter empréstimos do português, então que nome eses mesmos linguista - para serem consequentes - teriam que dar ao inglês, ao alemão e a todas as demais línguas, por todas elas apresentarem empréstimos igualmente abundantes? Usar dois pesos e duas medidas não é Ciência, é submissão e hipocrisia. E neste último quesito a velha Europa e os EUA são imbatíveis. Suas línguas são lindas, eficientes, puras... superiores, as dos outros são uma "mistura", algo entre Brasil e alemão, que geográficamente deve ficar no fundo do Atlântico ou em outro lugar invisível.
    Esses mesmos doutores dizem que sua função profissional é DESCREVER a língua. Pois que tratem de fazer isso de uma vez! Que descrevam a denominação que o povo falante emprega, e que se curvem diante desta realidade linguística.
    (continuação)

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  23. (continuação)
    Acima, eu já havia apontado para algumas inconsistências constatadas na obra doutoral do Cleo Altenhofen. Vejo que ele já vinha cultivando bem antes sua vocação prescritiva, ignorando em parte sua profissão descritiva para a qual o estamos pagando na universidade federal do Rio Grande do Sul. Ele iniciou sua dissertação em 1989 com a transcrição de um belo trecho de um diálogo com uma falante autêntica do "Taitsch". Esta falante, apesar de ter tido apenas 6 anos de idade, descreveu ao superdoutor alemão e a seu aluno-doutor brasileiro uma parte relevante da nossa língua, como podemos ver nesta citação:

    SIMONE: (6 anos) Cleo, was hott de Mann, dass de so vekeat sprecht? (Cleo, o que tem este homem, que fala tao errado?) .

    Prof. HARALD THUN: (Univ. de Mainz/RFA) Sprichst du auch Deutsch? (Voce também fala alemao?)

    SIMONE: (às gargalhadas) "Deutsch? Deutsch net! Ich spreche Taitsch! Taitsch seht ma toch! Net Deutech! (Deutsch? Deutsch näo! Eu falo Taitsch! Taitsch é que se diz! Näo Deutsch! (parecido com "dóitsch", do verbo "doer")"
    Fonte: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/109237/000024978.pdf?sequence=1

    Contudo, os doutores e superdoutores estão dispostos a usar esse conhecimento para enfeitar seus textos sagrados, mas não para abrir os ouvidos, aceitar a língua do povo e corrigir seus próprios erros decorrentes do método prescritivo no qual andavam se confundindo. Como é possível que tais seres superiores não aceitam a língua e a denominação da língua que o povo majoritariamente cultiva?

    Eu, como ser humano e como falante desta língua, quero declarar meu apoio à essa menina de 6 anos de nome Simone. E pergunto com ela: "o que tem este homem, que fala tão errado?"

    É como se a Simone tivesse intuído que este superdoutor faria melhor, se fosse se dedicar a corrigir a língua padrão da Alemanha, que é um complexo ramalhete artificial, forjado em grande parte por superdoutores que passaram os últimos séculos se esforçando em corrigir os falantes, impondo-lhes uma "língua de nível".

    Abraços
    Adelar

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    1. Muito apropriados todos os seus comentários e suas considerações. Nossa língua está crescendo e caminhando muito melhor sem a tutela de grandes personagens ou estabelecimentos. Está crescendo graças à internet e nossa vontade em manter viva e no coração nossa língua mãe. E, como você também disse, achei de uma ridicularidade sem tamanho querer batizar nosso hunsrickisch de Brasildeutsch. Coisa de quem não saiu detrás da escrivaninha e não sabe que temos centenas (talvez milhares) de falantes do Hunsrickisch na Argentina e no Paraguai, que ajudaram a edificar esta língua para ser hoje o que é. Querem batizar uma língua já batizada há mais de século. Sigamos nosso caminho e não demos atenção a estes detalhes. Grande abraço e obrigado por sempre cooperar com sua genial dissertação.

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  24. Bom dia, Pio/leitores,

    obrigado por abrir esta sua página pessoal para que alguns leitores como eu possam expor comentários.

    O motivo pelo qual faço meus comentários aqui é, exclusivamente, para tornar acessíveis aos leitores os dados que os cientistas da fala alemã da nossa região reuniram até o momento, convidando-os para a participação ativa na tarefa do planejamento da nossa língua.
    Às veze me pergunto, se convém fazer isso aqui, numa página pessoal, cujo autor - com todo o direito - trata o tema de forma "apaixonada". Até que ponto estou contribuindo, ao apresentar uma perspectiva que se apega ao concretamente trabalhado, aos dados reais, sem pretenções de armar grupos de torcedores ao estilo futebolístico, mas sim com o intuito de observar nossa cultura diversificada de forma cooperativa e discutir de forma aberta o que de forma coletiva se formou em termos de língua nos últimos dois séculos na nossa região? A resposta a esta pergunta não depende (somente) de mim. Se o leitor levar verdadeiramente em conta os dados que apresento (com fontes citadas, vale lembrar), estou certo de que se trata de uma contribuição.

    Sobre sua afirmação:
    "E, como você também disse, achei de uma ridicularidade sem tamanho querer batizar nosso hunsrickisch de Brasildeutsch."

    Como o senhor pode constatar ao recorrer os dados dos cientistas que apresentei nos meus comentários anteriores, o termo "hunsrückisch" é, de acordo com tais estudos, usado de forma marginal e somente por uma minoria pequena de falantes. Mesmo quando os autores dos trabalhos decidem usar - cabe perguntar por conta de que ou de quem - o termo "hunsrückisch", tal termo praticamente não aparece nos textos de fala transcrita pelos mesmos autores, ou seja, no uso real da língua, que é o que vale. Tais transcrições apresentam massivamente o termo "taitsch", seguido de "plat-taitsch" como sendo o nome vivo que os falantes usam para se referirem à propria língua. Esta é a realidade que os cientistas apresentaram até o momento no que se refere à denominação da língua germânica/alemã da nossa região.

    É curioso que os doutores que apresentaram tais análises da língua falada no dia-a-dia insistam em contrariar a comunidade de falantes pesquisada, adotando como óbvio o nome "hunsrück/hunsrückisch", contrariando, portanto, também seus próprios dados empíricos. Uma atitude dessas somente pode ocasionar divisões, que é o que menos se necessita neste momento em que deveríamos nos abrir para a realidade falada da nossa comunidade, para com ela reunirmos mais dados quantitativos e, apartir desses, planejar juntos uma escrita querida por e para todos.

    (... continuação)

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  25. (... continuação)

    "Querem batizar uma língua já batizada há mais de século."

    Querido Pio, jamais se reuniu dados representativos sobre nossa língua. Se algum indivíduo ou subgrupo se autorizou a batizá-la, seja em que milênio for, não significa que nossa comunidade tenha que aceitar ou reproduzir tal imposição, se ela contraria a vontade e o uso da comunidade linguística. Agora, com o benefício da tecnologia digital, se tornou mais viável reunir dados estatístico-quantitativos para passar a limpo esta questão. Não se trata de religião, nem de armar torcidas como se fosse um campeanato de grito. Se o objetivo é construirmos algo para todos, cada um deve se desvencilhar da visão meramente egocêntrica ou subgrupal e se esforçar em ver o momento como oportunidade de fazermos o que outras comunidades de língua não conseguiram: olhar e ouvir o que sai da boca do povo falante, analisar de forma quantitativa e discutir entre todos a forma mais objetiva, elegante, moderna e didaticamente adequada para a nossa língua.

    Se a atual falta de uma escrita consensuada significa a falta de uma ferramenta externa que certamente poderia ser útil para a comunidade de fala, podemos aproveitar o momento atual para dar um salto à frente e fazermos juntos o que outras comunidades linguísticas (incluindo as da Alemanha) nunca foram capazes de conseguir: forjar uma escrita enxuta, rápida, otimizada para a eficiência didática e para os novos tempos digitais. Se não gastarmos tempo com ladainhas obsoletas do passado nem nos deixamos influenciar por facções de interesse externos ou internos, e se (isso sim) abrirmos os olhos e os ouvidos para a realidade linguística atual da comunidade, tal tarefa se converterá em realidade mais cedo que tarde.
    Quem deve "batizar" a própria língua não são os doutores, nem eu e tampouco outro indivíduo: será a comunidade de fala de forma majoritária. Na prática, isso significa que nossa tarefa é coletar a vontade do povo e organizar estes dados de forma a que a vontade dos falantes como comunidade de fala se torne quantitativamente visível. Diante da diversidade que certamente temos, ninguém deve se sentir obrigado a abrir mão de sua maneira de falar - essa barbaridade, que outras comunidades linguísticas tem feito, convém descartar desde logo -, se trata de planejar algo que seja o mais prático possível e obedecendo às formas linguísticas mais usadas na comunidade de toda a região. Tampouco convem, a meu ver, fazer algo fechado para todo o sempre, mas sim mantermos nossa liberdade de continuar pensando a forma externa (a escrita) que mais benefícios traz para nós como comunidade. Isso é de grande importância sobretudo em tempos de mudanças drásticas, como as do mundo digital, onde a escrita é, por excelência, uma interessante ferramenta artificial para uma comunidade de fala autêntica.

    Estas são as observações que - em forma de retomada e de resumo - coloco á discução da nossa comunidade de fala (sou apenas um entre muitos, e me alegro que seja assim.). Onde cabe crítica, gostaria que ela fosse feita sempre levando em conta as fontes que - para esse fim - mencionei de forma precisa.

    Abraços e um bom domingo para todos!

    Adelar

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    1. Como sempre Adelar, seus textos são de um brilhantismo e uma nitidez admirável. Eu defendo o nome Hunrsickisch porque esta é a língua falada pelos imigrantes que vieram da região de Hunsrück. Da mesma forma como o Português é a língua de quem é de Portugal e o Holandês é de quem é da Holanda.

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  26. "Eu defendo o nome Hunrsickisch porque esta é a língua falada pelos imigrantes que vieram da região de Hunsrück."

    É consenso entre os historiadores e linguistas, que vieram falantes de todas as regiões da Europa onde se fala alemão ou variedades próximas a esta língua. No decorrer das gerações foram se misturando, motivo pelo qual é pouco provável encontrar alguém que tenha ascendentes exclusivos da região do Hunsrück. Pela desinformação circulante, há quem acredita que seus ascendentes vieram do Hunsrück, mas ao fazerem as busca acabam descobrindo que o ramo mais direto veio de outra região. Sua afirmação, diante dos fatos, até pode corresponder o que alguns repetem por aí, mas diante da realidade parecem pouco plausíveis, motivo pelo qual volto a apontar pela necessidade de estarmos dispostos a olhar a realidade de frente. Todos nós temos, uns mais outros menos, ascendentes de diversas regiões da Europa, assim como nós mesmos não estamos feitos apenas por cotovelos, mas também por pés, pernas, coração, cabeça... Quem optar somente em seguir o caminho com um dos orgãos, vai entrar em confronto com o organismo como um todo. O senhor tem certeza que todos os seus ascendentes vieram do Hunsrück? Mesmo que tivessem vindo de lá, como o senhor faz para constatar que eles falam como os que vivem ainda no Hunsrück? Que dados estatísticos o senhor tem em mãos?

    "Da mesma forma como o Português é a língua de quem é de Portugal e o Holandês é de quem é da Holanda."

    E da mesma forma como o Francês/alemão/etc. é (?) a língua da Suíça? O Holandês, que sofreu uma política linguísta de distanciamento do alemão padrão por motivos identitários, quando antes era como um contínuo linguístico em relação ao território que compõe hoje a Alemanha. Um estado nacional não tem, via de regra, apenas uma língua. O Brasil não é exceção! E é bom que seja assim.

    Isso para deixar claro que o que está escrito em livros não significa necessariamente que corresponde à realidade. Nossa obrigação é corrigir os livros que destonam da realidade, e deixar ao povo de uma língua o que lhe corresponde: denominar a própria língua segundo sua visão de mundo, sem imposições e sem manipulações. É o momento de estudar com afinco toda esta questão. Hoje existem métodos que permitem fazer isso de forma consistente, evitando olhar o tema como se fosse uma religião.



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  27. Caro Adelar,
    Acho que trata-se do fato de a maioria denominar nossa língua assim. Penso que se fizéssemos uma pesquisa para determinar o nome de nossa língua alemã ficaria o nome Hunsrickisch com larga margem de intenções. Até quando eu era criança, nossa língua era denominada entre nossa gente de Plattdaitsch. Mas, viu-se que esta é uma denominação genérica de diversas linhagens da língua alemã e portanto, não condizia com um nome certo. E, aos poucos as pessoas que escrevem como eu e tantos outros estudiosos e simpatizantes acabaram por denominá-la de Hunsrickisch, Hunsrikix, Hunsriggisch.
    Quanto ao povo remanescente da região do Hunsrück na Alemanha, entendem perfeitamente nossa forma de expressão, basta ver os comentários nos vídeos que postei no youtube. Grande abraço.

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  28. Prezado Pio,

    "Acho que trata-se do fato de a maioria denominar nossa língua assim."

    Penso que faremos bem em constatarmos primeiro as hipóteses que temos, porque somente assim teremos base para assumir uma ou outra posição. Colocar a caroça na frente dos bois nunca deu certo, se a idéia é fazer a caroça andar.

    "Penso que se fizéssemos uma pesquisa para determinar o nome de nossa língua alemã ficaria o nome Hunsrickisch com larga margem de intenções."

    Isso contradiz frontalmente os dados que os estudiosos apresentaram até o momento (o senhor não leu o que escrevi acima sobre tais estudos?). Nos dados transcritos de todos os autores mencionados, uma pequeníssima minoria utiliza a denominação Hunsrick, e geralmente são aqueles que tiveram contato com certos padres, algum professor, alguém do Hunsrück ou pessoas que de alguma forma leram o que está escrito por aí. Mas uma coisa é o que doutores ou missionários dizem e escrevem, outra coisa é o uso que o povo mesmo faz da língua. É este último que nos deve interessar mais, não os primeiros. A linguística moderna é isso, e hoje temos meios para fazermos os estudos necessários.

    "Até quando eu era criança, nossa língua era denominada entre nossa gente de Plattdaitsch."

    É um dado interessante. Se um grupo faz política linguística com suficiente força, podem ter certa influência nos hábitos linguísticos dos falantes. Até 1759 os portugueses que quiséssem se comunicar no Brasil em larga escala, tiveram que aprender o Tupi-Guarani. Por uma lei de um rei sentado em Portugal, esta língua foi proibida e somente a língua de uma minoria impostora era permitida. O resultado todos nós conhecemos - eu teria preferido um futuro linguístico menos colonialista para a região. Com a língua ou as línguas que nós falamos agora na nossa região, temos a oportunidade de pensarmos um futuro diferente, que leve em conta o povo.

    "Mas, viu-se que esta é uma denominação genérica de diversas linhagens da língua alemã e portanto, não condizia com um nome certo."

    Não, o que os outros tem ou dizem vale menos do que o que a comunidade de fala diz. Se a comunidade de fala diz majoritariamente de uma forma, é essa que deve valer, e não o que certos doutores ou outros que se acham mais decidem entre quatro paredes. Agora, se é para achar aspectos negativos nas denominações, o termo hunsrick parece ser imbatível: ao serem perguntadas, as pessoas que nunca ouviram falar este nome tendem a rir, porque pensam na parte traseira de um cachorro. Daí também o termo "hundsbucklich" usado por alguns, igualmente com conotações negativas. Na Alemanha, o mais provável é que o nome Hunsrück tenha sido dado por pessoas externas à região. Olhando a região de longe, a aparência de certas montanhas devem ter evocado a garupa de um cachorro. De forma análoga existe também o nome Katzenbuckel numa outra região próxima. Mas o que tem de interessante ter uma língua com um nome desses? Visto do ponto de vista estratégico, é pouco inteligente escolher um nome específico de uma regiãozinha para denominar um grupo de falantes cujas origens se estendem por toda a Europa. Pelo que vejo, é o consulado alemão, padres e professores ligados à Alemanha ou missionárias dos Estados Unidos os que propagam com os tantos meios que tem textos sob esta denominação. Também esses são aspectos negativos, porque nenhuma comunidade linguística pode ver com bons olhos uma intromissão que vem de cima, como se não fôssemos capazes de nos organizarmos e fazer valer o que interesse mais à própria comunidade.

    ...continuação...

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  29. ...continuação...

    Penso que a questão da denominação não é mero detalhe, é o ponto de partida que ajudará a determinar se somos capazes de ver o mundo com os próprios olhos, ou se somos meros repetidores do ponto de vista interesseiro de minorias um tanto suspeitas.

    "E, aos poucos as pessoas que escrevem como eu e tantos outros estudiosos e simpatizantes acabaram por denominá-la de Hunsrickisch, Hunsrikix, Hunsriggisch."

    Com que direito? Vocês são uma ínfima minoria, além do mais são - pela profissão que tem - pouco representativos da larga base da população. Por que vocês insistem em contrariar a vontade do povo, quando - sendo "estudiosos" - deveriam conhecer os métodos adequados para reunir os dados que permitiriam dar fundamento na discussão... sabendo que o povo é o dono de seu próprio destino. Se vocês continuarem insistindo em desnortear o destino da comunidade de fala, estarão prejudicando muito a mesma e suas próprias posições acabarão, mais cedo ou mais tarde, desmanteladas.

    "Quanto ao povo remanescente da região do Hunsrück na Alemanha, entendem perfeitamente nossa forma de expressão..."

    Também as pessoas de Pfalz, de Baden... entendem mais ou menos a nossa língua. Como o pessoal do Hunsrück, também deles não é raro ouvir a declaração de "vocês vem da nossa região, porque falam muito parecido". Mas, como falei, para nós o que eles pensam ou não não deve ser a questão central. "Perfeitamente" ninguém da Alemanha é capaz de entender.

    Abraços a ti e a todos

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